A Parmalat Spa – controladora mundial do grupo – negou que esteja desativando suas operações no Brasil. Apesar de tirar o Brasil da lista de países considerados prioritários para as operações do grupo, a Parmalat busca uma saída para a crise financeira, que também atingiu a subsidiária brasileira.

“Embora a empresa no Brasil não figurasse como prioridade no plano industrial de reestruturação e equacionamento com os credores da matriz italiana, isso não significa a descontinuidade das operações no país”, diz a nota divulgada pela Parmalat Brasil, que está sob o comando de Nelson Bastos, da Integra Associados.

De acordo com a nota, “a Integra trabalha na continuidade e prosperidade das operações da empresa no Brasil, que emprega 3.200 funcionários, gera dezenas de milhares de empregos indiretos, incluindo os dos produtores de leite, e tem um faturamento liquido projetado em 2005 de R$ 1,2 bilhão”.

A Parmalat Brasil voltou a reafirmar que mantém em andamento o processo de reestruturação do grupo no Brasil.

“A Parmalat Brasil está em franco processo de revitalização, com todas as suas nove fábricas em operação e a caminho da normalidade, com perspectivas de geração de caixa e resultados positivos e retomada do espaço que ocupava no cenário nacional.”

A Parmalat Brasil informa ainda que apresentará nos próximos dias os documentos necessários para a instrução do processo de concordata na 29.ª Vara Cível de São Paulo, além dos “contornos de uma solução de consenso com os bancos credores”.

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