Lírio Parisotto, um dos maiores investidores individuais no Brasil, está costurando para que seu nome seja uma alternativa para assumir a presidência do conselho de administração da Usiminas. Acionista minoritário da siderúrgica mineira por meio do fundo L. Par, Parisotto já convocou nesta semana outros minoritários com o objetivo de recompor o conselho, que hoje está com um assento a menos, Esse é o primeiro passo do investidor para se lançar como uma opção ao posto na companhia, que vive uma briga societária sem horizonte de solução no curto prazo.

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No entanto, para que esse plano possa seguir em frente, Parisotto terá que conseguir que a administração da Usiminas convoque uma assembleia geral extraordinária (AGE), para tratar da recomposição do conselho, após a renúncia no fim de outubro do ano passado do então representante do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), Wanderley Rezende de Souza. A sua saída aconteceu logo após a fundação vender grande parte de suas ações à Ternium, acionista que controla a Usiminas ao lado da japonesa Nippon Steel. Procurado, Parisotto não respondeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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