A vida financeira de Francisca Quitéria da Silva Rodrigues pode ser dividida entre dois momentos: antes e depois do rotativo do cartão de crédito. Há alguns anos, quando passou a dever o cartão, tomou a decisão de comprar tudo à vista – ou depender do cartão do marido. “Eu tinha de pedir para ele, e isso me ajudou a me organizar.”
Hoje em dia, Francisca tem as despesas da casa na palma da mão – tanto que vai sobrar dinheiro em janeiro. “Meu marido consegue comprar as coisas dele e ainda guardar salário. Eu tento fazer igual”, diz ela, que, grávida, espera uma criança para abril. “Vamos comprar os móveis do bebê pagando uma parte à vista.”
No consumo, Francisca conta que a grande mudança foi reduzir pela metade os gastos com lazer. “Hoje, convidamos os amigos para virem aqui em casa. E paramos de comer fora, em restaurantes”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.