As parcerias entre o governo e o setor produtivo podem agilizar a resolução de questões ambientais no Estado. A afirmação é do secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Jonel Iurk, que participou do Congresso Paranaense da Indústria nesta terça-feira (21), em Curitiba. Para o secretário, “esta é uma oportunidade única para se comunicar com o setor empresarial”, disse.

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Ele destacou a iniciativa da Fiep em ouvir as cadeias produtivas e levantar as demandas temáticas de cada setor. De abril a junho, a Fiep reuniu empresários e lideranças para buscar solucionar problemas que estejam dificultando o desenvolvimento dos setores industriais do Paraná levantar as demandas e necessidades de investimento.

Um dos aspectos que mais apareceu na análise da Fiep em relação ao meio ambiente é a questão do licenciamento ambiental. “Como a entidade se manifestou sobre essa necessidade, temos um subsidio a mais para planejar novas políticas e atuar para agilizar uma definição sobre a questão, disse o secretário, ressaltando que o licenciamento ambiental é uma das questões mais complexas que envolvem o meio ambiente e o poder público.

“Uma usina hidrelétrica, por exemplo, gera energia e conforto para milhares de pessoas. Ao mesmo tempo, sua estrutura pode provocar o alagamento de terras cultiváveis e afetar a fauna e flora locais. É preciso balancear todas as ações e impactos”, afirmou Iurk.

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Outras questões levantadas pela Fiep foram a logística reversa e os incentivos para a indústria da reciclagem. Segundo o secretário, a Sema já está trabalhando na legislação estadual de resíduos sólidos e, consequentemente, na logística reversa. “Essa proposta traz uma revolução para a área industrial de todo o país. Entretanto, não podemos responsabilizar apenas uma parte pela destinação dos resíduos. É preciso uma responsabilidade compartilhada”, defendeu.

O secretário acredita que uma das maneiras mais viáveis para amenizar a questão é a mudança no padrão de consumo. “O processo de educação ambiental é contínuo e deve envolver desde as crianças da pré-escola até os adultos. Temos que mudar nossa cultura e adotar o consumo consciente. Isso vale não apenas para os consumidores, mas também para as indústrias, que devem repensar a embalagem de seus produtos”.

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As informações são da Fiep.

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