A Airports Company South Africa (ACSA), parceira da Invepar na proposta vitoriosa no leilão de privatização do Aeroporto Internacional de Guarulhos, é uma companhia pública e tem como acionista majoritário o governo da África do Sul. Em 2010, quando a Copa do Mundo foi disputada pela primeira vez no continente africano, a operação dos aeroportos do país-sede estava sob responsabilidade da empresa.

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No leilão de hoje, a proposta vencedora pelas operações de Cumbica alcançou R$ 16,213 bilhões. A participação da Invepar será de 90% no consórcio, enquanto a ACSA entrará com 10%. Apesar de ser controlada diretamente pelo Ministério dos Transportes da África do Sul, a ACSA declara-se uma empresa “legal e financeiramente autônoma e que opera sob as normas comerciais”.

Fundada em 1993, na esteira da queda do regime do apartheid, a ACSA foi criada com a função de operar os nove principais aeroportos da África do Sul. Em 1998, 25,4% das ações da ACSA foram vendidas a investidores privados. Anualmente, os aeroportos controlados recebem cerca de 200 mil voos e embarcam 10 milhões de passageiros.

Em sua página na internet, a ACSA afirma ter “acabado de concluir” seu mais ambicioso programa de melhoria e desenvolvimento de capacidade da infraestrutura, “preparado e brilhantemente executado, contrariando as expectativas do mundo e do próprio país com o êxito na Copa do Mundo da Fifa em 2010”.

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