Paranhos volta à presidência do Ipem

Leonaldo Paranhos está de volta à presidência do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná – Ipem. Nomeado pelo governador Roberto Requião logo no início de seu atual mandato para reestruturar e dar maior capilaridade ao instituto, Paranhos teve de afastar-se do órgão no ano passado, para poder cumprir compromissos políticos na cidade de Cascavel. Agora, mais uma vez convidado por Requião, ele acaba de ser novamente nomeado e já reassumiu a presidência do instituto.

O ponto alto de sua administração foi o êxito da implantação do Programa Especial de Orientação – Peso, criado com o objetivo de sugerir uma maior aproximação entre o instituto, os produtores e os consumidores. Tanto é que uma das primeiras medidas anunciadas em seu retorno será a retomada imediata do programa. ?O Programa Peso foi concebido para aproximar mais o Ipem do produtor e do consumidor, para que estes tenham conhecimento da legislação nacional. Seguimos a linha do governo estadual de abrir os órgãos públicos para que sejam parceiros de empresários e comerciantes. Desde que assumimos pela primeira vez o fizemos com essa expectativa de poder auxiliar, buscando qualidade do produto lá na ponta, com a missão de dar tranqüilidade de consumo. Isso tem dado resultado e por essa razão estaremos retomando as ações?, comenta Paranhos, enfatizando ter sido possível, através do programa, reduzir a quantidade de multas em cerca de 58% e diminuir o número de produtos fora da conformidade abaixo dos 5,8% da média nacional, fazendo cair a 3% no Paraná.

?Nosso objetivo é trocar o bloco de multas por um manual de orientação? – afirma Paranhos. A ação de orientação proposta pelo Ipem – empresa ligada à Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul – funciona também como proteção ao mercado, ao diminuir a concorrência de produtos inadequados e por isso mais baratos do que aqueles comercializados de acordo com as normas federais.

Em parceria com segmentos diversos, o ?Peso? realiza palestras, cursos e informações, com intenção de alcançar significativa melhoria nos diversos produtos, incentivando o consumidor final no exercício de seu direito de reclamar e exigir que governo e indústria coordenem e avaliem os resultados obtidos. Com isso, fabricantes, comerciantes, exportadores, importadores, setor público, sindicatos, agropólos, fundações e associações de classe saem fortalecidos pela parceria que atinge finalmente o consumidor, o grande alvo de todo o empreendimento.

?Nossa meta estará cumprida quando não tivermos de lavrar nenhuma autuação ou multa por falta de orientação do fabricante ou revendedor e sim apenas aquelas advindas de tentativas de real prejuízo ao consumidor? – finaliza o presidente do Ipem, lembrando que o empresário já paga muitos impostos para ter de se preocupar com mais dívidas a assumir.

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