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Paranaenses começam o ano menos endividados

Os paranaenses começaram o ano menos endividados. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que 85,7% das famílias do Estado possuem algum tipo de dívida. Em dezembro, o índice era de 87,4% e em janeiro de 2015 era de 88,4%. Mesmo assim, o número de endividados é superior à média nacional, que ficou em 61,1%.

Outro dado positivo é que a parcela da população paranaense com contas em atraso também baixou, passando de 28,6% em dezembro e 27,4% em janeiro do ano passado para 25,7%. Já a falta de condições de pagamento dos débitos permaneceu em 11,4% ante dezembro e teve leve redução na comparação com janeiro de 2015, quando chegava a 11,9% dos endividados com contas atrasadas. Os dados revelam que os paranaenses estão mais preocupados em quitar seus débitos ao invés de realizar aquisições que necessitem de crédito.

A maioria dos endividados (47,68%) acredita que as dívidas estão em um patamar moderado. No entanto, 23,62% consideram que o nível de pendências financeiras é muito alto, percentual inferior a dezembro, quando 26,28% se consideravam muito endividados. A percepção nacional é melhor, com apenas 13,6% reconhecendo estar em um nível elevado de endividamento.

O percentual médio da renda comprometida com dívidas é de 32%, sendo que 19,1% dos consumidores têm mais da metade de seus rendimentos vinculados a obrigações já contraídas. O tempo médio de comprometimento com as dívidas é de 6,7 meses.

O cartão de crédito ainda é o principal centralizador das dívidas, citado por 73% dos entrevistados. Os financiamentos imobiliário e de veículos, apesar da restrição à concessão de crédito, são outros motivos de endividamento, com 9% em ambos. Na sequência estão os carnês e o crédito pessoal, com 3% cada, o empréstimo consignado, com 2%, e o cheque especial, com 1%.

Entre a parcela das famílias com contras atrasadas (25,7% do total de endividados), em 49,2% delas esse atraso já supera os 90 dias, o que permite enquadrá-las como inadimplentes.

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