O Ministério de Minas e Energia quer antecipar as metas de atendimento de energia estabelecidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para o Estado do Paraná, com a redução total do déficit de energia rural, que hoje é de 36 mil propriedades. A intenção é atender toda demanda em três anos.

O governo do Estado – por intermédio da secretária do Planejamento e Coordenação Geral, Eleonora Bonato Fruet; do diretor de Planejamento da Copel, Rubens Ghilardi, e do gerente de Engenharia da Copel, Roberto Cambuí – apresentou ao ministério sua proposta ao Programa de Universalização do Atendimento de Energia Rural.

Segundo a secretária Eleonora Bonato Fruet, para atender toda a demanda de energia no campo no Paraná, há necessidade de investimentos nos próximos três anos de R$ 188,2 milhões, recursos que deverão ser compartilhados entre os governos federal, estadual e a Copel.

IDH

“O impacto dessas novas instalações elétricas deverá reverter os baixos índices de desenvolvimento humano no Estado, uma vez que as regiões mais deprimidas economicamente são praticamente as mesmas que apresentam déficit de energia”, explica Eleonora, que também é vice-presidente do Fórum de Secretários de Minas e Energia.

Além do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), são critérios para seleção das áreas a serem atendidas prioritariamente o tamanho da propriedade em hectares e a participação da mão-de-obra familiar nas atividades agrícolas do imóvel.

A proposta encaminhada pelo governo do Paraná causou boa impressão aos técnicos do Ministério de Energia, principalmente pelo seu acervo técnico e pela experiência da Copel no atendimento rural.

A Copel vai colaborar na elaboração do manual do Programa de Universalização do Atendimento de Energia, que será lançado no início de setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.

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