Foto: Arquivo

Produtos agrícolas lideram.

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A balança comercial do Paraná acumula, de janeiro a setembro, superávit (exportações menos importações) aproximado de US$ 2,766 bilhões. O volume é 12% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o superávit chegou a US$ 3,151 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).  

A queda no superávit comercial do Paraná se deve ao aumento de importações. Enquanto entre janeiro e setembro do ano passado o Estado havia importado US$ 4,2 bilhões, este ano no mesmo período importou US$ 6,2 bilhões, ou seja, incremento de quase 48%. As exportações também cresceram, porém, em magnitude menor: passaram de US$ 7,3 bilhões no ano passado para US$ 9 bilhões este ano, aumento de 22,23%.

Entre os blocos econômicos que mais venderam para o Paraná este ano estão a União Européia, com US$ 1,7 bilhão e participação de 28,04%; em seguida aparece a África, com US$ 1,1 bilhão e participação de 19,12%. O Mercosul aparece na quarta posição, com US$ 791 milhões e participação de 12,61%. Já os blocos econômicos que mais compraram do Paraná este ano foram a União Européia, com 31,43% de participação no volume total; Ásia (15,11% de participação) e o Mercosul (12,97%).

Os produtos agrícolas seguem liderando a base de exportações do Paraná. De janeiro a setembro, a soja em grão e o farelo responderam por 9,36% do total de exportações. Em volume financeiro, as exportações passaram de US$ 2,5 bilhões para US$ 3,1 bilhões, ou seja, incremento de 44,54%. Os automóveis aparecem na terceira posição, com participação de 5,38%. Já os pedaços e miudezas de frango ocupam a quinta posição, com 4,80% de participação.

Empresas

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Entre as empresas instaladas no Paraná que mais exportaram entre janeiro e setembro desse ano, destaque para as montadoras de veículos. A Volkswagen, instalada em São José dos Pinhais, liderou a lista: foram US$ 581 milhões exportados, o que correspondeu a 6,43% do volume total. A Renault, também instalada em São José dos Pinhais, ficou na terceira posição no ranking, com US$ 476 milhões exportados e participação de 5,37%. A Bosch aparece na sétima posição, com US$ 278 milhões e a Volvo na décima, com US$ 246 milhões. As cooperativas também tiveram papel importante: a Coamo, de Campo Mourão, exportou US$ 294 milhões e ficou na sexta posição geral.

Já do total de importações realizadas este ano pelo Paraná, de US$ 6,277 bilhões, o ranking é liderado pela Petrobras, que importou US$ 1,1 bilhão, o equivalente a 18,29% do volume total. Em seguida, aparece a Volkswagen (com 9,11% de participação), a Renault (5,85%), a Bunge Alimentos (4%), a Positivo Informática (3,97%), a Volvo (3,32%) e a Nissan do Brasil (2,37%).

Em outubro

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 483 milhões na primeira semana de outubro, resultado de exportações de US$ 3,343 bilhões e importações de US$ 2,860 bilhões. No acumulado do ano, a balança comercial registra superávit de US$ 31,430 bilhões, uma queda de 11,1% em relação a igual período de 2006.