Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabaho, do mês de abril, foram criados 20.837 empregos formais no Paraná, o que representa um crescimento de 0,86% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Este resultado foi o quarto melhor do País, ficando atrás de São Paulo (119.133 empregos; Minas Gerais (36.354 empregos) e Rio de Janeiro (25.756 empregos). Os números foram divulgados nesta terça-feira (17)
Os setores de atividade que mais contribuíram para este resultado foram Serviços (6.806 postos), Indústria de Transformação (6.498 postos), Comércio (3.676 postos), Agropecuária (2.239 postos) e Construção Civil (1.392 postos).
A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) registrou acréscimo de 8.372 empregos formais (0,83%) em relação ao mês anterior. Este foi o melhor desempenho de toda a série histórica do Caged para o período. Entre os municípios do Paraná, os melhores desempenhos ficaram com Curitiba (4.681), São José dos Pinhais (1.420), Maringá (1.076), Araucária (1.067) e Ponta Grossa (821).
Nacional
Após a criação de apenas 92,6 mil postos de trabalho em março, já descontadas as demissões do período, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) voltou a registrar um número robusto em abril. No mês passado, foram geradas 272.225 vagas de trabalho com carteira assinada em todo o País, conforme dados divulgados na manhã desta terça-feira.
Apesar do aumento, o número não é recorde para o mês. Isso ocorreu em abril do ano passado, quando o saldo de vagas líquidas foi de 349 mil. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, havia adiantado na semana passada que o número de abril seria “muito bom” e “próximo ao recorde” do mês.
No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o saldo é de 880.717 novos postos formais. A meta de Lupi é atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada este ano. Em 2010, foram criados 2,861 milhões de novos postos formais. “Mantenho a projeção de criação de 3 milhões de vagas e vou conquistar”, afirmou.
No mês passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse durante apresentação no Palácio do Planalto que o volume de empregos com carteira assinada em 2011 não seria tão exuberante quanto em 2010.
Lupi disse ainda que a criação de vagas de trabalho formais medidas pelo Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) continuará a crescer em maio. Ele não quis fazer uma projeção numérica para o período, mas disse acreditar que, assim como ocorreu em abril, o saldo ficará acima da média para o mês dos últimos quatro anos. “Será muito próximo ao recorde”, previu, referindo-se à geração líquida de 349 mil postos verificada em maio de 2010, idêntico saldo visto em abril daquele ano.
O otimismo do ministro foi baseado na expectativa de crescimento dos empregos da construção civil, do setor de serviços e da recuperação da agricultura, principalmente no Centro-Oeste. “O Caged de maio será mais forte que o de abril”, disse.
No mês passado, foram criadas 272.225 vagas com carteira assinada. “Estou muito otimista para maio: a construção civil está muito forte, os serviços, pujantes, e o Centro-Oeste voltando a crescer na área agrícola”, enumerou o ministro.
Serviços
O setor de serviços apresentou saldo líquido de empregos (contratações já descontadas as demissões) de 114.434 postos formais no mês passado. O resultado, segundo Lupi, é recorde para o mês de abril. “Sem dúvida, o setor de serviços é o que mais emprega no País”, comentou.
O comércio também registrou a maior geração de vagas com carteira assinada para meses de abril. No total, foram gerados 41.587 empregos, com recorde no varejo (36.153 postos) e aumento no atacado (5.434 vagas). Em abril, a indústria da transformação contratou 51.313 a mais do que demitiu. “Muita gente estava preocupado com este setor por causa da crise, mas vemos que há recuperação”, disse.
Depois de registrar que as demissões superaram as contratações em março, a agricultura voltou a contratar mais no mês passado, com um saldo de 28.133 novos postos. Na Construção Civil, também houve uma reação em relação a março, com saldo de 3.315 novos postos.
