O Paraná foi um dos cinco estados brasileiros onde a produção industrial reduziu no período entre janeiro e fevereiro, de acordo com índices divulgados na manhã desta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O movimento foi contrário ao verificado na maioria dos lugares pesquisados: nove de 14 regiões tiveram avanço. A queda mais elevada ficou no Paraná, com 10,5% a menos do que no mês anterior.
No entanto, no acumulado da produção dos últimos 12 meses, o Paraná se destaca positivamente, com a segunda maior produção: 15,3% a mais, atrás apenas do Espírito Santo, que alcançou acréscimo de 17,8%. E, no acumulado do ano, o Paraná é líder nacional entre as regiões, com variação de 13,8%, bem acima da média nacional, de 4,6%. Na comparação com fevereiro de 2010, a variação da produção industrial paranaense ficou em 9,4%.
De acordo com o IBGE, o dinamismo foi influenciado pela ampliação na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis e telefones celulares) e de setores produtores de bens de capital, além da recuperação das atividades tipicamente exportadoras, especialmente as commodities.
Resultados por região
Na avaliação do mês de fevereiro, os resultados positivos ficaram em Goiás (9,1%); Pernambuco (8,0%); Rio de Janeiro (5,1%); Amazonas (4,6%); Minas Gerais (3,4%) e Espírito Santo (2,2%), que apontaram crescimento acima da média nacional (1,9%). As outras regiões com taxas positivas foram: Ceará (1,4%); Rio Grande do Sul (1,2%) e São Paulo (1,1%).
Entre as cinco áreas que reduziram a produção, além do Paraná, aparece Bahia (-8,8%); Pará (-2,0%), região Nordeste (-1,1%) e Santa Catarina (-0,2%).
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