Representantes do governo do Paraná pediram ontem que o Ministério da Agricultura encaminhe, em janeiro, ao Comitê Veterinário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) relatórios que comprovam a situação sanitária do rebanho paranaense. No dia 19 de outubro, o ministro Luís Carlos Guedes Pinto anunciou a liberação das áreas do Estado que estavam sob restrições por causa dos focos de febre aftosa diagnosticados no PR e no Mato Grosso do Sul no ano passado. Em novembro, uma instrução normativa suspendeu as restrições impostas ao comércio de animais vivos e de carne produzida em sete propriedades paranaenses.

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O reconhecimento da OIE é fundamental para que os países importadores voltem a comprar carnes do Paraná. Tradicionalmente a reunião do comitê acontece em março, mas o Paraná alega que está sendo prejudicado pelo vizinho Mato Grosso do Sul, que está atrasado em seus relatórios. Por integrarem o mesmo circuito pecuário, os dois estados deveriam apresentar seus relatórios conjuntamente. A reunião anual da OIE acontece em maio, quando a organização pode apresentar sua resposta aos pedidos apresentados pelos países membros.

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