Foto: Lucimar do Carmo/O Estado

Contingente de assalariados com carteira assinada ficou em 4,23%.

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O Paraná registrou queda de 42% na geração de novos empregos em 2005, em comparação com as 122.648 novas oportunidades de trabalho geradas em 2004. Para o delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, o efeito da seca atingiu fortemente o transporte interno em 35%, segundo o sindicato do setor.

A venda de maquinários, o setor de metalurgia, mecânica, material de transporte, fertilizantes e a redução de área plantada, como o setor de açúcar, foram as maiores causas da queda da geração de emprego, ?o que demonstra o quanto o Estado continua dependente do modelo extrativista e agro-exportador. Mas, mesmo assim, o Paraná foi o maior gerador de postos de trabalho formal da Região Sul?, fala Serathiuk.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) demonstram que o nível de emprego formal, no Estado do Paraná, apresentou declínio. Em dezembro de 2005, foram desativadas 21.831 vagas de trabalho, correspondente ao declínio de -1,19%. No ano de 2005, o contingente de assalariados com carteira assinada ficou em 4,23%, o que significou a abertura de 72.374 vagas. O estoque de empregos celetistas registrou expansão de 4,23%, equivalente à criação de 72.374 ocupações formais.

Em termos setoriais, verificou-se elevação apenas em um setor, cabendo destacar o desempenho do Serviço Industrial de Utilidade Pública (+0,32%), que correspondeu pela abertura de 64 vagas. Por outro lado a Indústria de Transformação (-1,64%) eliminou 8.277 vagas, Serviços (-0,84%) eliminou 5.450 vagas e a Agricultura e Silvicultura (-4,96%) eliminou 5.250 vagas.

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Entre os ramos de atividade, os saldos foram observados na Instituição Financeira (+0,41% ou mais 150 postos), na Mecânica (+ 0,10% ou mais 27 postos).