Em abril de 2005, foram geradas no Paraná mais de 24 mil oportunidades de trabalho, superando o índice de abril do ano passado que foi de, aproximadamente, 22,5 mil. Houve um aumento no percentual de emprego de 7,12%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No Estado, em abril, foram admitidos mais de 91 mil trabalhadores, sendo que cerca de 67,3 mil foram desligados (demitidos).
Entre as causas do crescimento do emprego, segundo o delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, estão as políticas fiscais do governo federal no aumento das exportações, do crédito e ampliação do financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). ?Houve, também, medidas para incentivar os investimentos, uma redução de impostos – com destaque do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – compra de equipamentos, medidas voltadas ao setor da construção civil e políticas fiscais do governo do Estado?, afirma .
Em 2005, a quantidade de assalariados com carteira assinada aumentou em 3,04%, o que significou a abertura de 51.954 vagas. Para o delegado do Trabalho esse dado é muito importante, pois revela que a informalidade está diminuindo no Estado. ?O emprego formal é um dos melhores mecanismos de distribuição de renda?, enfatiza Serathiuk.
O setor que mais admitiu trabalhadores foi o da indústria de transformação: mais de 12 mil. ?O ramo de atividades da indústria de produtos alimentícios foi o que mais gerou empregos, mais de 9 mil trabalhadores empregados?, informa o delegado do Trabalho. Em segundo lugar está a agropecuária, com cerca de 5 mil trabalhadores, seguida pelo setor de serviços, com aproximadamente 3 mil.
Já em Curitiba, a atividade econômica de serviços foi a que gerou o maior número de empregos, com aproximadamente 44% do total de novas oportunidades de trabalho na cidade. A capital teve mais de 2 mil novos trabalhadores admitidos, sendo o município com mais de 50 mil habitantes que teve mais ofertas de empregos no Estado.