O Paraná gerou em março mais 15.529 empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. O resultado, baseado em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que o resultado ficou entre os três melhores do País, juntamente com São Paulo e Minas Gerais.
Além de melhor do Sul do País, o desempenho verificado no Paraná foi equivalente a quase o dobro dos números verificados em Santa Catarina (2.360) e Rio Grande do Sul (6.440) juntos. A taxa paranaense de crescimento foi de 0,90%, enquanto a média brasileira foi calculada em 0,41%. A média do Sul ficou em 0,50%.
O resultado do Paraná ganha ainda mais destaque ao se verificar que foi superior ao de diversas regiões. Os sete estados do Norte, por exemplo, só geraram 3.168 empregos formais em março. Os quatro do Centro-Oeste ficaram com 14.504 novos postos de trabalho. Situação mais crítica foi verificada no Nordeste, onde seus nove Estados juntos tiveram um saldo negativo de 20.392 empregos.
Realidade – Os dados do Caged são considerados os mais eficientes para medir o nível de empregos, nos estados ,já que soma as admissões do mês e desconta a demissões. Alguns indicadores só revelam as contratações e não considera o número de trabalhadores com contratos rescindidos.
Com o desempenho alcançado em março, o Paraná gerou o equivalente a pouco mais de 500 empregos a cada dia, resultado equivalente aos recordes obtidos pelo Estado no ano passado. No resultado dos últimos 12 meses, são 115.601 novos postos de trabalho. E em pouco mais de dois anos, já são cerca de 200 mil empregos formais no governo Roberto Requião.
Setores – Dos 15.529 novos empregos surgidos em março no Paraná, 2.985 foram registrados na Região Metropolitana de Curitiba. O setor com melhor desempenho no mês foi o da indústria de transformação (5.471), seguido pelos de serviços (4.862), agricultura (2.772) e de comércio (1.826). A construção civil foi responsável por 434 empregos no mês e os serviços públicos por 181.
Para o governo do Estado, o desempenho do Paraná na geração de empregos é reflexo de uma série de fatores. Entre eles estão a isenção ou redução do ICMS para 76% das empresas paranaenses, a diminuição do imposto para as compras internas e para os insumos da construção civil, a ampliação das exportações e ainda o fato de o Estado ter a menor taxa de energia elétrica.