O Paraná registrou em agosto o maior saldo na geração de empregos com carteira assinada desde janeiro deste ano. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho aponta que em agosto foram gerados 14.437 empregos formais no Estado, o oitavo mês consecutivo de saldos positivos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A pesquisa aponta ainda que, em termos proporcionais, o Paraná está entre os três Estados mais gerou empregos no acumulado do ano: 61.870.
Na comparação com a região Sul, o Paraná gerou no acumulado do ano mais que o dobro das vagas de Santa Catarina (28.844) e Rio Grande do Sul (16.246). Dessa forma, o Estado responde por 58% do total de novos postos de trabalho na região desde janeiro (106.960).
“Incentivamos as micro e pequenas, com isenção de imposto; reduzimos o ICMS de mais de 95 mil itens de consumo popular; temos o maior salário mínimo regional do País. Ações como estas fazem com que o dinheiro circule na economia, refletindo na geração de empregos em todo o Estado. O Paraná está no caminho certo”, avalia o secretário do Emprego, Nelson Garcia.
Interior
A pesquisa do Caged mostra ainda que as cidades do interior são as responsáveis pelo maior número de geração de empregos formais em todo o Paraná. Elas registraram 8.938 novos postos – 62% do total em agosto. No acumulado do ano, o interior abriu 45.923 oportunidades de emprego, respondendo por 74% do total no Estado.
Com o resultado, o total de trabalhadores com carteira assinada no Paraná subiu para 2.203.029. Destes, 638.922 conseguiram emprego a partir de 2003, início do governo de Roberto Requião. Com isso, o Paraná gerou 15 vezes mais empregos formais em seis anos e oito meses do que nos oito anos anteriores, quando foram abertos 37.882 postos de trabalho.
Setores
O setor que apresentou maior aumento de contratações em agosto foi o de serviços. Foram 5.475 empregos formais, contra 998 postos registrados em julho. Destacaram-se os serviços de comércio e administração de imóveis (2.217), de alojamentos e alimentação (1.146) e de ensino (762). O setor de serviços também foi o que mais gerou empregos formais no acumulado do ano: 27.235.
A indústria foi o segundo setor com maior geração de empregos, 3.864 no mês de agosto, com destaque para as produções têxtil e vestuário (1.137), químico e farmacêutico (706) e material de transporte (646). São 11.890 empregos formais desde janeiro deste ano. Também apresentaram saldo positivo os setores de comércio (3.116) e de construção civil (2.025).
Segundo o Caged, a única queda foi registrada na agropecuária. Em função da estiagem e a consequente queda da safra, foram demitidos 260 trabalhadores rurais. Ainda assim, no acumulado do ano o setor gerou 3.314 postos de trabalho.
