Paraná exporta 70% do milho brasileiro

O Porto de Paranaguá foi o responsável por mais de 70% das exportações brasileiras de milho, ocorridas de janeiro a agosto deste ano. Dados fornecidos pelo Ministério da Agricultura nesta semana apontam que o País exportou nesse período 4,1 milhões de toneladas do produto. Desse total, mais de 3 milhões de toneladas saíram do País via Porto de Paranaguá.

Ao confrontar os números divulgados pelo ministério e os registrados pela autarquia, o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Eduardo Requião, afirmou que o volume de embarques comprova a importância que o Porto de Paranaguá possui mundialmente no escoamento de grãos.

Agosto foi um mês importante para as exportações de milho pelo Porto de Paranaguá. Em relação ao ano passado, o terminal exportou mais de 450 mil toneladas, contra 370 mil no mesmo período de 2003. As estatísticas da APPA revelaram que as exportações de milho alcançaram altas extraordinárias de janeiro a abril. Em seguida passaram por um recuo, em função do escoamento da soja em grãos, e voltaram a se recuperar a partir da segunda quinzena de junho.

Nesta quarta-feira, o navio “Maria V” estava atracado no Porto de Paranaguá, carregando 57,2 mil toneladas com destino à Coréia. Ao largo, o navio “Sea Epoch” aguardava para atracar e carregar 57,7 mil toneladas de milho. Nas próximas 48 horas, chegará ao porto o navio “Red Cherry”, que levará 57,7 mil toneladas de milho para o Porto de Inchon, na Coréia do Sul.

Ainda nesta quarta-feira, outros 16 navios estavam atracados nos portos de Paranaguá e Antonina. Em Paranaguá, 11 embarcações movimentavam cargas diversas, como fertilizantes, farelo e açúcar. Em Antonina, dois navios carregavam 3,1 mil toneladas de produtos congelados, para os portos de Jedah, na Arábia Saudita, e Abdijan, capital econômica da Costa do Marfim, na África.

Vias de acesso ao porto recebem concreto

As vias de acesso ao Porto de Paranaguá já começaram a receber a primeira camada de concreto. É o início de uma fase complementar de serviços que vão melhorar o tráfego pesado de caminhões em 25 quilômetros de ruas. Máquinas começaram a despejar concreto na Avenida José Lobo e devem manter um ritmo intenso de trabalhos nas avenidas Portuária e Manoel Ribas, preparadas para esta primeira fase.

As obras estão recebendo investimentos de R$ 21 milhões da própria Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Os serviços de melhoria começaram em junho com a retirada do asfalto danificado. Segundo o superintendente do porto, Eduardo Requião, todo o trabalho estará concluído em dezembro. “Até lá, o canteiro de obras empregará cerca de 180 pessoas”, calcula. Os principais beneficiários da concretagem são os motoristas de caminhão.

O caminhoneiro Paulo Santana, de Cornélio Procópio, diz que as obras vão acabar com os transtornos causados pelas ruas antes cheias de buracos. “Muitas vezes, a gente levava até horas para percorrer um pequeno percurso.” Ele lembra que já teve muitos prejuízos com a manutenção do caminhão. “Problemas rotineiros como deslocamento e corte de pneus agora vão acabar.”

Os serviços de concretagem visam justamente permitir o tráfego pesado e garantir mais durabilidade às ruas. O trabalho é uma das providências adotadas este ano pelo governo do Estado para melhorar a infra-estrutura do porto. Além da revitalização das vias de acesso, o porto retomou os serviços de dragagem e deu início às obras de ampliação do cais. O Cais Oeste vai aumentar em 30% a recepção de navios.

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