Paraná é o segundo estado na geração de empregos

O Paraná é o segundo estado na geração de oportunidades de trabalho com carteira assinada, em agosto, segundo dados obtidos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Foram 18.952 do total de 229.757 em todo o País, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1992.

São Paulo continua na frente, com 66.410 postos. Em terceiro lugar, depois do Paraná, aparece Minas Gerais, com 17.789, seguida de Pernambuco, com 17.554, e Rio de Janeiro, com 17.036. Entre janeiro e agosto deste ano, no País, já foram criados 1,46 milhão de empregos formais. Em agosto doano passado, foram criados 79.772 empregos. Entre janeiro a agosto daquele ano, o número de trabalhadores que tiveram sua carteira assinada atingiu 677.912.

Ao divulgar os números, o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, disse que o resultado é uma prova de que o emprego tem crescido fortemente neste ano.

“Estamos felizes porque o emprego cresce fortemente”, disse o ministro.

Berzoini acrescentou que os empregos criados neste ano, somados aos cerca de 600 mil do ano passado, são apenas o recomeço da recuperação do mercado de trabalho, que teve um desempenho muito ruim entre 1997 e 2001. Berzoini disse que até os resultados negativos que costumam ocorrer em dezembro poderão não ocorrer neste ano ou ter uma queda muito pequena. O ministro destacou a importância da recuperação do mercado interno e das exportações e reafirmou que neste ano o Brasil deve criar três milhões de novos empregos, somando os mercados formais e informais.

Os principais destaques na criação de empregos em agosto foram o setor de serviço, com 74.040 vagas; seguido pela indústria de transformação, com 72.168; e o comércio, com 50.478. Entre as regiões, o destaque do mês ficou com o Sudeste, que abriu 105.653 postos de trabalho; seguido pelo Nordeste, com 55.285; e o Sul, com 40.308.

Sobre a proposta de aumentar o superávit primário, Berzoini disse ser contra, mas afirmou que o debate surge da necessidade de reduzir a relação dívida/PIB e que vai esquentar depois das eleições. Embora frisando que é uma decisão de governo, o ministro disse esperar que uma possível elevação do superávit não prejudique a criação de empregos.

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