Apesar da geração de 14.851 empregos com carteira assinada em março, o ritmo de criação de postos de trabalho no Paraná foi apenas o sexto melhor dos últimos dez anos e ficou abaixo da média para o mês no período (15.619 vagas). O recorde para o mês foi registrado em 2008, com 25.085 novas colocações. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Os setores que mais contribuíram para o resultado do Estado em março foram: indústria de transformação, com saldo de 4.804 vagas, serviços (4.691), comércio (3.411) e construção civil (850). Só a Região Metropolitana de Curitiba criou 4.437 empregos formais, alavancada pela capital (3.408), Maringá (1.410) e São José dos Pinhais (768).

Mesmo com um resultado mensal ligeiramente superior ao de março de 2011 (13.927), no acumulado de 2012 o desempenho do mercado de trabalho celetista no Paraná caiu 10,7% em relação ao primeiro trimestre de 2011 – de 50.935 para 45.472 novas vagas. Segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira, embora a quantidade de admissões de janeiro a março tenha aumentado de 415,2 mil para 429,3 mil, o total de desligamentos saltou de 364,3 mil para 383,8 mil.

Nos três primeiros meses de 2012, o crescimento do emprego formal no Estado foi puxado pelo setor de serviços (21.544 vagas), em patamar próximo ao do mesmo período de 2011 (22.078). Na comparação com o ano passado, a agropecuária passou de um saldo positivo de 1.490 postos de trabalho para um negativo de 35 e a indústria de transformação registrou desaceleração de 24,6%, de 16.481 para 12.423 postos de trabalho. Enquanto isso, a construção civil teve a maior expansão (19,3%), saltando de 5.470 para 6.529 empregos, seguida do comércio (13,6%), de 3.846 para 4.372. 

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