Paraná Banco cresceu 51% no primeiro semestre

O Paraná Banco registrou lucro líquido de R$ 10,6 milhões no primeiro semestre de 2003, 51% a mais que o valor obtido no mesmo período do ano passado. Este valor representa retorno anualizado de 52% sobre o patrimônio líquido do banco. As operações de crédito tiveram aumento de 34%, passando de R$ 106 milhões em 2002 para R$ 142 milhões neste ano. Os números foram divulgados ontem pelo presidente do banco e do grupo Malucelli, Joel Malucelli. Das 23 empresas que compõem o grupo, em tom de brincadeira Malucelli informou que apenas uma teve resultado negativo no semestre, o Malutron, uma equipe de futebol integrante do campeonato profissional de futebol do Estado.

O Banco lidera os números positivos. Em segundo lugar aparece o setor de energia (mesmo com a paralisação na construção de pequenas hidrelétricas no Estado, em razão de pareceres do Instituto Agronômico). Em terceiro está a seguradora, que expandiu seu market-share de 22 pontos para 43 pontos na modalidade Seguro Garantia. O quarto lugar pertence às empresas de máquinas e equipamentos e, em quinto, está a empresa construtora. Outros projetos estão em andamento – dois deles na área de turismo, como a construção de um zoológico entre Curitiba e Joinville) e a abertura de uma nova rádio em Paranaguá.

O Paraná Banco mantém, hoje, convênio com 12 estados, 50 prefeituras e diversos órgãos do poder judiciário federal e estadual, proporcionando empréstimos a servidores com desconto em folha. “O juro é menor porque a inadimplência praticamente inexiste”, explica o empresário.

Cenários

Joel Malucelli traça cenários positivos para o futuro. “Estamos vivendo agora um momento de total descontrole, necessário para colocar as coisas em ordem”, disse o empresário, acrescentando acreditar que “o espetáculo do crescimento, apregoado pelo presidente Lula, não vai acontecer na proporção esperada pelo governo, mas o PIB vai crescer dentro das expectativas (entre 2 e 3%)”.

Para Malucelli, o País vai voltar a crescer a partir das reformas (previdenciária e tributária) que estão em discussão no Congresso. “Acredito que há espaço para a queda nos juros – Selic – que pode chegar a 20% no final do ano”, acrescentou. Para o empresário, para crescer o País precisa de juro menor e mais investimento em infra-estrutura. “Falta, também, projetos do governo e confiança do empresariado”, conclui.

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