Vigilantes do Paraná iniciaram nesta segunda-feira (2) uma greve que deve paralisar o sistema bancário e de transporte de valores. O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana afirma que a greve é em prol de uma série de melhorias para a categoria.

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Segundo o presidente do sindicato, João Soares, a paralisação não tem data determinada para acabar.  “Foi feita uma primeira rodada de negociações fechadas para discutir estas questões, mas nada ficou acertado. Agora nós estamos aguardando que os representantes do empresariado entrem em contato com a gente”, afirmou.

De acordo com Soares, cerca 60% dos trabalhadores já aderiram à greve. A maioria das agências bancárias não pode funcionar, já que é  preciso ao menos dois vigilantes presentes no local. Os serviços de carro-forte estão totalmente paralisados. Os representantes da categoria acreditam que, a partir de terça-feira (3), os caixas eletrônicos ficarão sem dinheiro.

Ainda na tarde desta segunda, todos os manifestantes que estão nos piquetes de Curitiba e região devem se reunir na Praça Santos Andrade. O encontro vai ocorrer às 17h e será realizada uma assembléia com os profissionais da categoria.

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Exigências

As principais exigências são: Um reajuste salarial real de 5%, assim como aumento do adicional de risco para 15%. O presidente do sincicato lembra, no entanto, que estes valores podem ser negociados. Outra reivindicação da catgoria é que haja um período de uma hora para alimentação, o que não é respeitado atualmente, segundo Soares.

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Tumulto

Em Maringá, a greve causou tumulto em uma agência da Caixa Econômica Federal. Localizada na Rua Santos Dumont, ela ficou bloqueada pelos vigilantes, até que um grupo de clientes tentou entrar no saguão. Os clientes acabraram se desentendendo com os manifestantes, porém nada mais grave. As informações são do Diário do Norte do Paraná.