A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira que fechar um plano de resgate para o Chipre será difícil e pode representar riscos para a zona do euro.

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Segundo Merkel, ela está em busca de uma solução “adequada” para a ilha do Mediterrâneo, que, no entanto, precisa reduzir o tamanho de seu “inchado” setor bancário.

“Devo dizer que soluções adequadas precisam ser sustentáveis”, disse Merkel, acrescentando que o setor bancário cipriota não é sustentável e impõe riscos que atravessam as fronteiras do país.

Discursando em evento da indústria em Berlim, Merkel disse que houve progresso na estabilização do euro, mas acrescentou que os últimos dias mostraram que os esforços feitos ainda não atingiram seu objetivo.

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“Teremos conversas difíceis com o Chipre”, afirmou a chanceler.

Depois de apelar mais cedo ao setor bancário do Chipre que participe da reestruturação do país, Merkel sugeriu a Nicósia que apresente propostas de como implementá-la a representantes da troica, formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

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O governo cipriota está tentando conquistar apoio para um plano de taxar depósitos bancários com o objetivo de levantar 5,8 bilhões de euros, exigência contida num acordo de resgate de 10 bilhões de euros fechado com a troica no último fim de semana. O plano de taxar correntistas, no entanto, foi rejeitado pelo Parlamento do país em votação realizada ontem. As informações são da Dow Jones.