O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), listou nesta segunda-feira, 25, três pontos que serão mais sensíveis aos parlamentares durante a discussão da proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo: a mudança no Benefício de Prestação Continuada (BPC), na aposentadoria rural e no tempo mínimo de contribuição.

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Em evento do jornal Folha de S.Paulo, Maia disse que o impacto fiscal do BPC não é relevante, então, não há necessidade de tratar desse benefício, destinado a pessoas mais pobres que não conseguiram contribuir ao longo da vida. “O custo de debater o BPC na reforma da Previdência é muito alto”, disse. “Se não há impacto, porque vamos tratar dessa parte da sociedade que é excluída e não consegue trabalhar”, afirmou.

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O presidente da Câmara também indicou que a aposentadoria rural poderia ser retirada da proposta. “O principal problema da aposentadoria é fraude. Se nós resolvermos essa distorção (fora da reforma), daqui para frente talvez esse déficit não cresça tanto”, disse.

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Além disso, Maia declarou que o aumento do tempo mínimo de contribuição, de 15 para 20 anos, também será um tema sensível no Congresso. “É uma alteração pesada. Se tem muita gente que não consegue atingir o mínimo de 15 anos, imagina aumentar para 20”, disse.

Para o presidente da Câmara, a comunicação da proposta será “decisiva” para a aprovação da reforma. Ele sugeriu que o grupo político do presidente Jair Bolsonaro, tão “competente” no uso das redes sociais durante a campanha eleitoral, deveria lançar mão do mesmo instrumento para comunicar a proposta para a sociedade.