O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que para enfrentar esse novo mundo em que o preço das commodities não ajuda e com a economia externa mais devagar, será necessária uma reforma para simplificar a estrutura tributária do País, de forma a dar mais eficiência às empresas.

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Na tarde deste sábado, em apresentação no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais organizado pela BM&FBovespa em Campos do Jordão, interior de São Paulo, Levy disse que está na agenda deixar os impostos mais simples para diminuir o custo das empresas. Ele lembrou ainda que, no Brasil, os impostos mais importantes são os indiretos, ou seja, recolhidos pelas empresas.

Segundo o ministro, hoje a estrutura brasileira depende desses impostos indiretos, como o ICMS e o PIS/Cofins. “Com transparência do PIS/Cofins, as empresas realocam capital e aumenta o PIB potencial”, disse, lembrando que assim se faz um capitalismo mais democrático. “Se reformar o PIS/Cofins, se quebram esses parâmetros que trazem ineficiência”, disse.

Levy disse ainda que o Brasil precisa melhorar sua infraestrutura e é sabido que, para isso, haverá uma maior dependência do capital privado. “Sem essas coisas não vamos conseguir superar a crise. Precisamos ser mais produtivos e precisamos seguir o caminho dessa agenda. Com esse trabalho, vamos conseguir arejar esse mercado e trazer novos players, mudar o jeito com que as contratações são feitas de forma que não tenha barreiras de entrada”, frisou.

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