Para IBP, operadora única no pré-sal não é ideal

O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos De Luca, voltou a criticar hoje a intenção do governo de conceder à Petrobras a operação de todas as áreas exploratórias estratégicas do Brasil, entre elas especialmente as do pré-sal.

Em apresentação na qual detalhou ponto a ponto os projetos de lei encaminhados pelo governo federal ao Congresso com as novas regras de exploração no Brasil, De Luca afirmou que este não é um “recurso técnico ideal para o País”.

“Em toda a extensão da área em que se localiza a camada de sal há diferentes potenciais de jazidas, umas gigantes, outras de médio porte, outras menores, que poderiam facilmente abrigar várias empresas em diferentes portes”, disse De Luca.

Segundo ele, corre-se o risco de a Petrobras como única operadora concentrar seus esforços e recursos financeiros apenas em áreas de grande porte ou de ter de gastar em áreas que não são suas prioridades.

“Pior que isso, corremos o risco de ter áreas exploratórias de menor porte não exploradas por falta de priorização do operador de grande porte”, comentou De Luca.

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