A exploração do petróleo na camada pré-sal dará segurança energética para o Brasil e blindagem a eventuais crises energéticas mundiais. Este é um dos pontos destacados pelo governo federal, em documento sobre a apresentação do marco regulatório do pré-sal, dentro da importância estratégica econômica do petróleo no pré-sal.

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Além disso, a exploração do pré-sal e os recursos que serão gerados com ela, na avaliação do governo, aumentarão a importância econômica e geopolítica do Brasil. Espera-se o fortalecimento da economia nacional, com reflexos positivos para a balança comercial brasileira; expansão do parque industrial do País, atendendo à Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP); agregação de valor na cadeia; e criação de novos postos de trabalho no mercado brasileiro. O documento destaca ainda que outro resultado da exploração do pré-sal será a expansão de recursos para saúde, educação, habitação, inovação e pesquisa científica e tecnológica e infraestrutura.

Para alcançar o desenvolvimento sustentável, destaca o documento, essa exploração das reservas brasileiras não deve ser feita a qualquer custo. Deve-se evitar “a maldição do petróleo” e a “doença holandesa”. Segundo o texto, a exploração das reservas petrolíferas no País deve permitir a reconstrução e expansão da cadeia local de fornecedores, internalizando a indústria de bens e serviços. A intenção é agregar valor ao petróleo bruto e ao gás natural, com vistas à exportação de produtos de qualidade, retomando os investimentos em refino e petroquímica.

A ideia, destaca o documento, é garantir que os recursos da União decorrentes do pré-sal se destinem aos investimentos necessários para antecipar o combate à pobreza, a qualificação da educação, ampliação dos investimentos em inovação científica e tecnológica. Além disso, conclui, deve garantir que a aplicação dos recursos do novo fundo social se dê em investimentos na área social e na área de infraestrutura do País.

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