Para Furlan, quórum do Cade não atrapalha julgamentos

O presidente interino do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Fernando Furlan, afirmou hoje que o quórum mínimo, que atualmente é o único possível de ser alcançado pelo colegiado, em razão da saída de alguns conselheiros, não deve atrapalhar julgamentos, pelo menos até fevereiro, quando o Senado aprovará as próximas indicações ao conselho. “Não acredito que teremos dificuldades nesse período, até porque não vejo à frente do parabrisa, neste curto prazo, nenhum caso importante que possa ser afetado”, disse.

De acordo com Furlan, as negociações para acordos continuam, independentemente do número de conselheiros, uma vez que o quórum só é exigido para julgamentos. Apesar de estar impedido de participar do julgamento do caso da fusão que deu origem à BR Foods, da união entre Sadia e Perdigão, Furlan acredita que o julgamento desse caso só deva ocorrer em meados de 2011, uma vez que o conselheiro relator do caso, Carlos Ragazzo, ainda está realizando várias diligências.

“Não tenho acompanhado de perto, mas, pelo que conversamos rapidamente, acho que esse julgamento não aconteceria mesmo antes disso”, disse Furlan, que fez palestra na manhã de hoje na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal.

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