O Ministério do Planejamento informou que para fechar a conta do corte de R$ 55 bilhões no Orçamento incluiu a reabertura de créditos extraordinários e especiais no valor de R$ 522 milhões que não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual de 2012. Esse valor será subtraído do corte de gastos com despesas discricionárias em R$ 35,010 bilhões e com despesas obrigatórias, em R$ 20,512 bilhões.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, enfatizou que o corte orçamentário tem como foco o aumento dos investimentos e os programas sociais. Salientou que a forma do contingenciamento é diferente de tudo o que já foi feito no passado. O ajuste fiscal, segundo ele, é diferenciado porque não há corte indiscriminado em todas as áreas. “Investimento, programas sociais, tira direito dos trabalhadores. E, no final, vira recessão”.
A forma como a contenção está sendo feita, de acordo com Mantega, que viabiliza o aumento do investimento e reforça os programas sociais, é “uma novidade”. “Não é um ajuste clássico, conservador, que já foi feito no Brasil no passado”.