economia

Para especialista nova estrutura da Petrobras repete modelo da iniciativa privada

O coordenador da pós-graduação de Compliance da FGV-Direito, Salim Saud Neto, avalia que a nova estrutura que está sendo desenhada para a Petrobras, de concentração de decisões no conselho de administração, é comumente usada pela iniciativa privada. “Só que a Petrobras não é uma empresa privada. Ela tem um perfil muito específico, por isso é difícil fazer qualquer comparação”, afirma.

A Petrobras vai alterar mais uma vez sua estrutura interna. O conselho de administração e o presidente, Roberto Castello Branco, vão ganhar relevância. O executivo passará a responder diretamente pelo programa de venda de ativos e vai acompanhar de perto as negociações. Quando concluídos, os contratos vão ser encaminhados ao conselho, que, sozinho, vai ter o poder de aprovar as vendas, inclusive do controle de subsidiárias, como refinarias. Com isso, os acionistas – União e minoritários – perderão o direito de opinar sobre privatizações.

O especialista da FGV destaca ainda que, entre empresas privadas, não é comum submeter a venda de subsidiárias a investidores, porque os conselhos de administração contam com representantes de minoritários. Por isso avalia que as mudanças propostas não podem ser interpretadas como falta de transparência.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo