Uma nova forma de calcular a riqueza dos países defendida pelo Banco Mundial coloca o Brasil na 31.ª posição entre as economias mais prósperas do mundo. Em primeiro lugar está a Suíça, com uma riqueza per capita anual de US$ 648.241. Os Estados Unidos, considerados a locomotiva econômica global, aparecem na 4ª colocação com US$ 512.612 por habitante.
A metodologia da instituição, para além do cálculo tradicional de desempenho da economia de um país, do qual o PIB (Produto Interno Bruto) é um exemplo, leva em consideração fatores como o valor dos recursos naturais, o crescimento populacional e mesmo o grau de exaustão do patrimônio ambiental.
Outra inovação do indicador do Banco Mundial é o que o banco chama de ?capital intangível?. Nessa categoria estão incluídas a qualidade das instituições do país e o capital humano (aí entram a qualificação profissional e o nível do ensino do país, por exemplo).
?As ferramentas que são usadas hoje deixam de fora os estoques de recursos naturais. Uma gestão adequada dos ecossistemas é a chave de um caminho responsável para o crescimento?, avaliou Ian Johnson, vice-presidente do órgão para Desenvolvimento Sustentável.
Mesmo entre os países da América Latina, o Brasil fica apenas na quarta colocação entre os seus pares da região. Pelas estimativas do Banco Mundial – os dados são de 2000 -, o ?capital intangível? no Brasil está bem abaixo dos níveis registrados na Argentina e no Uruguai. ?Na Argentina e no Uruguai, os adultos têm, em média, 9 e 8 anos de estudo, respectivamente. No Brasil, essa média é de 5 anos?, argumentou o banco.
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