Para a grande maioria, as regras o Mercosul não são claras

Em enquete realizada pelo Paraná-Online, a grande maioria dos leitores mostrou acreditar que falta clareza nas regras do Mercosul. A pergunta, “Na sua opinião, o que falta para o Mercosul se consolidar como bloco comerial?”, revelou a impressão das pessoas. 

Foram ao todo 324 votantes e a maioria absoluta, ou seja, 273 pessoas, escolheram a alternativa “Definir claramente as regras de comércio”. Enquanto isso, as opções “Abertura das economias menores” e “Abertura econômica do Brasil”, receberam 26 e 22 votos, respectivamente.

Recentemente o diretor da Chancelaria uruguaia, Nelson Fernández afirmou que o seu país pagou todos os custos do acordo, mas afirmou, “ainda não recebemos os benefícios prometidos”.  O diretor da Chancelaria também considerou “preocupante” como o bloco começou a se burocratizar. Este fato revela que aprovação dos métodos de negociação usados no bloco, não são, nem de longe, unânimes. Muitas autoridades dos demais países, Argentina, Uruguai e Paraguai, afirmam que, para haver um desenvolvimento harmonioso do Mercosul, a economia brasileira teria que se abrir mais para os seus produtos.

Como maior economia do bloco, o Brasil tem, de fato, papel determinante neste processo de evolução. Porém, muitos produtores, paraguaios principalmente, reclamam da sobretaxa imposta aos seus produtos para entrar no país. Esta medida protecionista faz com que estes produtos cheguem ao mercado nacional mais caros e sem competitividade.

O que muitas vezes pode aparecer com uma vantagem aqui, pode ser um desastre do outro lado da fronteira. Aos reais interessados, a população dos países signatários, o que interessa é ver que as coisas estão se encaminhando de forma transaparente.