Países concordam em nacionalizar braço belga do Dexia

Os governos de Bélgica e França concordaram hoje em nacionalizar o braço belga do banco Dexia. O acordo negociado entre os dois países determina que o governo federal belga pague 4 bilhões de euros pela subsidiária, que inclui um dos maiores bancos de varejo da Bélgica, disse uma pessoa próxima às discussões.

Num primeiro momento, o governo federal será dono de todo o Dexia Bank Belgium, mas depois ações do banco devem ser vendidas aos governos regionais belgas, disse outra fonte.

A solução proposta ainda não é definitiva. Ela será enviada ao conselho de diretores do Dexia, que vai avaliá-la em uma reunião hoje em Bruxelas. Não foram divulgados outros detalhes sobre o acordo para desmembrar o Dexia.

Os ativos do banco – incluindo um portfólio de 95 bilhões de euros de bônus que é um enorme fardo financeiro para o banco – devem ser colocados em um “banco ruim” que receberá garantias de financiamento dos governos belga e francês.

O “banco ruim” deve ficar com cerca de 20 bilhões de euros em bônus italianos, gregos, portugueses e espanhóis. O banco de varejo do Dexia em Luxemburgo deve ser vendido a um consórcio de investidores.

Na quinta-feira, uma pessoa próxima ao assunto disse que o consórcio inclui a Autoridade de Investimento do Catar. O governo de Luxemburgo deve ficar também com uma participação minoritária no banco. As informações são da Dow Jones.

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