O Ministério do Trabalho informou hoje que o saldo líquido de empregos com carteira assinada no País caiu 408.172 em dezembro de 2011. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano passado, o saldo foi de criação de 1.944.560 vagas formais. O resultado de dezembro ficou dentro do intervalo previsto pelos analistas, de perda de 341 mil a 482 mil postos, e ficou pior que a mediana, negativa em 398 mil.

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A meta do Ministério do Trabalho no início do ano passado era de geração de 3 milhões de postos, 500 mil a mais do que em 2010. Naquele ano, o governo anunciou a criação de 2,5 milhões de vagas. Ao longo do ano, o então ministro Carlos Lupi reduziu a projeção para 2,5 milhões e, em seguida, para algo mais próximo de 2,3 milhões. A meta do governo considera, além do Caged, também as informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que inclui os dados dos empregos públicos, mas que serão conhecidos só em meados do primeiro semestre deste ano.

Considerando o saldo de emprego com a Rais, 2010 foi recorde histórico de geração de vagas, um total de 2,86 milhões de novos postos. No ano anterior, o saldo havia ficado em 1,76 milhão e, em 2008, em 1,83 milhão. Em 2007, o saldo foi de 2,45 milhões – até então, o melhor da série histórica.

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