O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse, em coletiva de imprensa que precedeu à abertura do 26º Congresso Brasileiro do Aço neste domingo, que o Plano de Exportações não se trata apenas de financiamento, seguro e garantia de forma a estimular as exportações brasileiras, mas que um ponto muito importante é de um “reposicionamento do Brasil em relação ao comércio exterior”.
“O entendimento é de que o Brasil precisa se integrar de maneira mais efetivas aos fluxos de comércio, principalmente em regiões de maior dinamismo. Nesse sentido o foco da política comercial brasileira voltou agora para mercados importantes como, por exemplo, o americano”, afirmou.
O ministro citou, por exemplo, a assinatura de um entendimento que acaba de ser assinado nos Estados Unidos, que, segundo ele, irá remover barreiras não tarifárias ao acesso de produtos brasileiros.
“Lembrando que muitos cobram acordo de livre comércio, mas nem sempre os acordos são tarifários, as tarifas para os Estados Unidos já são muito baixas”, destacou.
Segundo Monteiro, essas barreiras nos EUA normalmente tratam de “normas técnicas”. “Trabalhamos pela harmonização de convergências, com isso setores da indústria sentirão os efeitos já no curto prazo”, disse.
Monteiro citou que setores como o cerâmico, de máquinas e equipamentos, têxtil, de refrigeração, de materiais elétricas, por exemplo, sentirão resultados em breve. O ministro disse que o foco, assim, é com mercados estratégicos. “Estamos focados em uma agenda pragmática”, disse.