PAC não anda, mas já causa gargalos

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mal saíram do papel e o setor de infra-estrutura já enfrenta filas de até dois anos para entrega de máquinas e equipamentos pesados além da falta de mão-de-obra especializada.

Sob o efeito da valorização do mercado internacional de commodities minerais e do aumento dos investimentos públicos e privados na construção civil, mineração, siderurgia e petróleo, entre outros, a demanda chega a superar em até 40% a oferta de equipamentos como guindastes, caminhões pesados rodoviários e fora-de-estrada, retroescavadeiras e tratores de roda pesados.

A escassez de equipamentos pesados é mundial e não apenas localizada no Brasil, o que dificulta o recurso da importação. O crescimento do consumo global superou as previsões mais otimistas tanto de fornecedores de matérias-primas e insumos quanto de fabricantes, que agora não conseguem atender a todos os pedidos. Além dos atrasos, a procura maior que a oferta já abre espaço para aumento de preços.

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