São Paulo (AE) – O ouro liderou em abril, pelo segundo mês seguido, o ranking de aplicações mais rentáveis, com valorização de 9,18%, mas a Bolsa de São Paulo também brilhou, em segundo lugar, com alta de 6,35%. As posições, porém, se invertem no ano. A Bolsa sustenta ganho de 20,65% nos quatro primeiros meses e o ouro ocupa a segunda colocação, com avanço de 13,99%.

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Atrás do ouro e da Bolsa, em abril, vieram as aplicações de renda fixa, remuneradas por taxas de juro. O mais rentável, nesse mercado, foi o CDB para volumes de aplicação acima de R$ 100 mil, com rendimento bruto de 1,26%, seguido de perto pelos fundos DI, com 1,24%, e fundos de renda fixa, com 1,20%. O dólar comercial recuou 3,60% e ficou em último lugar na corrida dos investimentos, mesma posição que ocupa no ano, com perda de 10,24%.

O surpreendente desempenho do ouro nos últimos dois meses – foi o mais rentável também em março, com avanço de 3,07% – reflete a valorização dos metais em geral no exterior, por causa do aumento de demanda pelas empresas e da política de diversificação dos fundos de investimento.

A Bovespa, após as incertezas com a troca de piloto no Ministério da Fazenda, ficou mais solta nos últimos dias, com o Ibovespa acima de 40 mil pontos, diante dos sinais de proximidade do fim do ciclo de alta dos juros nos EUA e, internamente, dos resultados fiscais do governo.

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