São Paulo (AE) – O ouro foi a aplicação mais rentável de outubro, com valorização de 1,56%, seguido de perto pelas aplicações de renda fixa. Desta vez, a Bolsa de São Paulo ficou em último lugar, com desvalorização de 0,83%, depois de liderar a corrida dos investimentos de junho a setembro. O dólar também não foi bem: o comercial recuou 0,03% e o paralelo, 0, 74%.
Além do ouro, todas as aplicações de renda fixa renderam mais do que a inflação de 0,39% do mês pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Os CDBs ofertados para grandes volumes de aplicação, em geral acima de R$ 100 mil, vieram logo atrás do ouro, com rendimento bruto médio de 1,30%, seguidos pelos fundos DI e fundos de renda fixa, com 1,18%; e caderneta, com 0,61%.
As incertezas provocadas pela escalada do petróleo, com seguidos recordes de preço no mercado internacional, deram fôlego momentâneo ao ouro e frearam a evolução da bolsa. Tirou a mobilidade das ações ainda o aperto da política monetária, com a elevação, pelo segundo mês, da taxa básica de juros, o que favoreceu de algum modo as aplicações de renda fixa.
Balanço do ano
Os investimentos remunerados por taxas de juro comandam a rentabilidade dos dez primeiros meses do ano. A liderança é dos CDBs de primeira linha, com rendimento bruto médio de 13,34%; os fundos DI estão em segundo lugar, com 12,90%; e os fundos de renda fixa, em terceiro, com 12,60%. Apenas essas três aplicações ganham da inflação de 10,69% pelo IGP-M. A bolsa paulista acumula valorização de 3,67% e o dólar está em último, com baixa de 1,52%.
