O Orçamento do Paraná para o exercício do ano que vem é de R$ 11,217 bilhões. O valor é 12,8% superior ao previsto para este ano, de R$ 9,942 bilhões. O acréscimo se deve ao desempenho da inflação, revista para 7%, e ao aumento de receita obtida com a industrialização e o combate à sonegação.
A proposta orçamentária foi entregue ontem pelo secretário da Fazenda, Ingo Hübert, ao presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão. O Orçamento relaciona todas as receitas e despesas do Estado para 2003.
A previsão de receitas para o ano que vem incorpora os recursos da poupança do ICMS. Formada por uma massa de dinheiro cujo saldo é de mais de R$ 1 bilhão, ela representa um reforço considerável à receita do Estado. Neste ano, último da administração Jaime Lerner, entrarão R$ 12,7 milhões.
Ano que vem, serão mais R$ 147 milhões. O grosso da verba, um montante de R$ 991,2 milhões, será gerido pelo próximo governo. Outros R$ 844,3 milhões serão pagos pelas empresas entre 2004 e 2006.
Social
O Orçamento para 2003 prevê um aumento dos gastos na área. A dotação para o ensino, por exemplo, é de R$ 1,697 bilhão, valor que supera em 25,5% o piso previsto pela Constituição Federal, de R$ 1,352 bilhão.
O mesmo ocorre na saúde. O limite mínimo constitucional é de R$ 581,4 milhões. O Paraná deverá investir, contudo, R$ 639,6 milhões no ano que vem no setor, um valor 10% superior ao piso.