A maior confiança dos consumidores no mês de junho foi diretamente influenciada por uma percepção mais favorável sobre a situação das finanças da família, bem como por uma preocupação menor com o orçamento doméstico nos próximos meses. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que nesta quinta-feira anunciou uma alta de 1,0% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em junho ante maio.

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Segundo a Fundação, o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira atual da família avançou 2,0% em junho, ao passar de 105,1 para 107,2 pontos. O quesito influenciou positivamente o resultado do ICC deste mês. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 19,2% para 21,6%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou em menor proporção de 14,1% para 14,4%.

Em relação ao futuro, as famílias demonstraram menor preocupação com o orçamento familiar. O indicador que mede o grau de otimismo em relação a esse quesito subiu 1,9%, para 127,1 pontos. A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 32,0% para 33,9%. Por outro lado, a fatia dos que preveem piora caiu de 7,3% para 6,8%.

O resultado do ICC interrompeu uma sequência de quedas expressivas desde o início do ano (a exceção havia sido o leve aumento de 0,1% em março). Apesar disso, o indicador ainda se mantém aos 103,8 pontos, abaixo da média histórica recente, de 113,4 pontos. A economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor, concede entrevista coletiva às 11 horas para comentar os resultados.

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