Orbis e PUC pesquisam situação socioeconômica de Bocaiuva do Sul

Qual a situação da educação, saúde, segurança, transporte e cultura em Bocaiuva do Sul, município com 10 mil habitantes, a 30 km de Curitiba? Quais as principais necessidades do município? Qual a quantidade de domicílios com acesso à água tratada, rede de esgoto e coleta do lixo? Qual a renda média dos moradores?

Essas são algumas das questões abordadas no projeto “A Bocaiúva que eu quero!”, desenvolvido pelo Colégio Estadual Carlos Alberto Ribeiro, de Bocaiuva do Sul, Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), de Curitiba e o Núcleo de Projetos Comunitários da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Estudantes de administração e engenharia ambiental da PUC, e alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual estão desenvolvendo uma pesquisa socioeconômica e de infraestrutura do município para verificar qual a percepção dos moradores em relação aos serviços e economia. “O trabalho tem como objetivo envolver jovens alunos no processo de desenvolvimento local através do conhecimento da realidade de sua cidade pela prática da pesquisa. Além disso, oportuniza também a capacitação profissional na área de pesquisas de opinião e de mercado”, afirma Luciana Brenner, coordenadora executiva do Orbis, programa do Sesi Paraná, Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD).

Segundo a prefeita do município, Luciméri de Fátima Santos Franco, as únicas informações socioeconômicas disponíveis são provenientes
do Censo, realizado a cada dez anos. “Essa é uma pesquisa inédita, que permitirá conhecer a realidade social, econômica e ambiental da cidade. Os resultados serão importantes para um planejamento mais efetivo das ações e administração do município”, afirma. “Os alunos participantes estão contribuindo com a administração pública. Eles se sentem co-responsáveis para que as metas do projeto sejam alcançadas”, complementou.

A pesquisa

Durante três sábados, alunos da PUC e do Colégio Estadual visitaram mais de 200 domicílios para coletar os dados, o que corresponde a cerca de 10% do total. As informações serão sistematizadas e apresentadas à população no dia 16 de maio, durante o encontro comunitário em que irão definir seu sonho de cidade e as ações prioritárias.

A pesquisa, com 30 questões, foi dividida em cinco grandes áreas: cidade, domicílio, moradores, economia e participação. Foi avaliada a satisfação dos moradores quanto aos serviços de educação, saúde, segurança, transporte, lazer e cultura; quais os principais problemas detectados nas ruas, como esgoto a céu aberto, roubo, assalto, furto, agressão física ou venda de drogas; e o nível de redução de mata nativa e poluição dos rios.

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