O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mostrou que o governo tem um caminho claro de correção fiscal, com reforma da Previdência Social, desindexação de despesas do Orçamento e corte de gastos, comentou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, José Márcio Camargo, professor da PUC-RJ e economista-chefe da Opus Gestão de Recursos. “O ministro Meirelles fez pronunciamentos corretos. A trajetória ascendente da dívida pública é insustentável e é preciso revertê-la, a fim de garantir a solvência futura do Estado, o que é fundamental para melhorar as expectativas sobre as perspectivas da economia”, comentou.

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“Um destaque relevante foi o ministro ressaltar que são necessárias metas nominais para as despesas, o que é realista e evita indexações em relação à inflação passada. O ministro declarou que não pode prometer o que não pode cumprir”, apontou Camargo.

Na sua avaliação, foi positiva a indicação de Tarcísio Godoy para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, posição que ocupou quando o titular da pasta era Joaquim Levy. “Ele é um técnico muito competente que conhece em detalhes as contas públicas e será importante neste processo difícil, mas necessário, de correção fiscal.”

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