As operações portuárias no terminal da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) voltaram ao normal na manhã desta quinta-feira, 26, em Santos, após uma noite de manifestações. Por volta das 19 horas de quarta-feira cerca de 250 grevistas invadiram dois navios atracados no terminal. Os trabalhadores protestam contra o novo sistema empregatício da empresa, por meio de CLT. Até então, a contratação também podia ser avulsa.

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O novo regime está previsto na Lei dos Portos, que entrou em vigor em junho. A partir de agora, cabe a empresa determinar o tipo de vínculo com o trabalhador, que no caso da Embraport passa a ser o CLT. A determinação contrariou os sindicatos dos Estivadores (Sindestiva) e dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), que iniciaram na terça-feira uma série de manifestações no terminal.

Segundo o presidente do Sindestiva, Rodnei Oliveira da Silva, os manifestantes devem continuar acampados na frente do terminal até que sejam atendidas as reivindicações. Segundo o presidente, a categoria já aceitou ceder a uma parte das negociações e pede agora o plano definitivo de 50% de contratação de mão de obra avulsa e 50% por vínculo CLT. Ele diz ainda que novas invasões à navios podem acontecer.

A Embraport propõe um novo prazo de 90 dias para adequação, sendo nesse período 50% de vínculo empregatício e 50% avulso. Após esse prazo, o regime passa ser totalmente CLT. Até o momento os sindicatos não aceitaram a proposta.

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