A recente colisão de duas plataformas da Petrobras no Rio Grande do Sul reforça a previsão já feita pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que a produção da commodity no Brasil será fraca no primeiro semestre de 2013. Relatório mensal divulgado nesta terça-feira pela entidade afirma que “os números atualizados da produção no quarto trimestre de 2012” já sinalizavam produção mais fraca. Agora, “a colisão da P-63 e da P-58” reforça esse análise.

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Para 2013, a entidade prevê que a produção brasileira terá média de 2,69 milhões de barris/dia, 20 mil barris a menos por dia que a previsão anterior. “Os atrasos no início da produção são esperados no Brasil em 2013”, diz o relatório da Opep. Além dos atrasos como o causado pelo acidente, a Opep diz há diminuição da produção de campos já maduros, como em Ostra. Com a observação de que esse comportamento mais fraco será visto especialmente no primeiro semestre, a Organização afirma que o ritmo de produção será melhor na segunda metade do ano.

“A oferta de petróleo no Brasil deve ter volumes limitados no primeiro semestre de 2013. Já o segundo semestre deve experimentar um crescimento saudável”, diz. Para a Opep, campos como o Cidade de São Paulo e Sapinhoá devem ajudar no aumento da produção a partir do meio do ano.

Segundo projeções da Opep, o Brasil deve produzir média de 2,62 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2013. No trimestre seguinte, o volume deve alcançar 2,64 milhões de barris por dia. Nos trimestres seguintes, os valores sobem para 2,73 milhões de barris/dia e 2,78 milhões de barris/dia, respectivamente, prevê a Opep. Ao todo, na média do ano, a entidade prevê produção média de 2,69 milhões de barris/dia.

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