A Oi registrou, no acumulado de janeiro a dezembro de 2010, lucro líquido de R$ 1,75 bilhão. A receita bruta consolidada chegou a R$ 45,9 bilhões e a receita líquida atingiu R$ 29,5 bilhões. O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações) consolidado no ano alcançou R$ 10,3 bilhões, alta de 5,4% em relação a 2009.
A margem Ebitda foi de 34,9%, contra os 32,6% da margem recorrente de 2009. Os resultados divulgados já estão em conformidade com as normas contábeis internacionais (IFRS).
“Podemos dizer que recentemente passamos por três ciclos na Oi: o primeiro, quando compramos a BrT e crescemos fortemente de forma inorgânica; o segundo, em que integramos as duas companhias e capturamos sinergias da ordem de R$ 1,4 bilhão; e agora um novo ciclo, onde o foco está principalmente na exploração de oportunidades de crescimento em banda larga, no mercado móvel nas regiões II e III e no serviço de TV por assinatura”, afirma o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Alex Zornig.
Em 2010, além da evolução de 2,3 pp da margem Ebitda, a alta de 4,1% na receita média por usuário (ARPU) da telefonia móvel em relação a 2009 demonstra o aumento de rentabilidade do negócio. O ARPU ficou em R$ 22,6 em 2010 e em R$ 23,5 apenas no quarto trimestre. Já a receita bruta do serviço de telefonia móvel atingiu R$ 11,2 bilhões no ano passado, alta de 13% em relação a 2009.
