Para se enquadrar à nova legislação de descarte de resíduos sólidos, a Oi investirá R$ 10 milhões na construção de cinco fábricas e na reforma de outra. As unidades farão a chamada manufatura reversa de equipamentos e compomentes de telefonia.

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Para tal, fechou parceria com a empresa Descarte Certo (Grupo Ambipar), especializada em serviços de coleta, manejo de resíduos e reciclagem de produtos eletroeletrônicos velhos ou sem uso e produtos pós-consumo.

A Oi financiará a construção de cinco fábricas de reciclagem no país, em contrapartida à prestação de serviços de coleta, manufatura reversa e destinação final de resíduos produzidos pela própria empresa, de seus fornecedores, clientes e colaboradores, além da gestão de todo o processo.

Trata-se da primeira empresa privada do país a fechar parceria que viabiliza a cadeia completa de gestão de resíduos sólidos.

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As novas fábricas atenderão à demanda da Oi e vão compor um parque industrial no Brasil capaz de processar os resíduos de outras indústrias de eletroeletrônicos.

A empresa investe no segmento para se adequar à Lei 12.305, que instituiu a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), que terá caráter obrigatório a partir do segundo semestre de 2013.

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“As fábricas estarão distribuídas pelas cinco regiões do país, facilitando as operações de logística, já que a Oi está presente em todo o território nacional”, afirma o presidente da Oi, Francisco Valim. Estão previstas unidades no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, no Amazonas, em Goiás e Rio de Janeiro.

 

A localização também foi definida com base no mapa de consumo, com o objetivo de reduzir o custo ambiental e financeiro do processo.

 

As cinco unidades vão gerar cerca de 5.000 empregos diretos e indiretos. Ao todo, as fábricas terão capacidade para processamento de 1.200 toneladas de resíduos por mês, praticamente dobrando a capacidade instalada para processamento de lixo eletroeletrônico atual.

Tal volume já inclui o que é processado atual na fábrica da Descarte Certo, instalada em Americana (SP), cuja ampliação também está prevista na parceria com a Oi.

São tidos como resíduos sólidos as partes e peças de bens de consumos, como computadores, celulares e eletrônicos, que após o uso se transformam em lixo perigoso que causa danos tanto ao meio ambiente como à população.