O leilão público que colocou à venda o direito de uso da marca Disapel terminou sem venda efetivada. Três interessados compareceram à sala de audiência da 4.ª Vara da Fazenda, Falências e Concordatas de Curitiba, mas apenas um manifestou real interesse de compra, ofertando R$ 230 mil, pouco mais de 10% do valor de avaliação da marca.
Por ser valor tão abaixo do esperado, o lance foi documentado e será submetido a todas as partes envolvidas no processo de falência, Ministério Público, Judiciário, Síndico da Massa Falida e representante da Disapel, para decidir se será solicitada nova avaliação ou aceita a proposta.
O candidato a comprador não quer que seu nome seja revelado até que a compra esteja efetivada, ou não, mas se trata de empresário estabelecido em Florianópolis, SC, interessado em montar uma nova rede.
Caso Disapel
A rede de lojas Disapel Eletrodomésticos Ltda., teve sua falência decretada em junho de 2000. A tradicional rede de lojas de eletrodomésticos e utilidades para o lar, fundada na década de 70, contava com 81 filiais distribuídas nos três estados da Região Sul do País, sendo 36 no Paraná, 20 em Santa Catarina e 25 no Rio Grande do Sul.
No mesmo ano foram levados a leilão, e vendidos por R$ 12,1 milhões, os direitos de cessão de locação de suas 81 unidades, adquiridos naquela ocasião pela Globex Utilidades S.A., ou rede Ponto Frio.
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