OCDE vê perspectiva fraca de crescimento para o Brasil

Pesquisa mensal da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sinaliza que as perspectivas de crescimento no Brasil estão mais fracas do que na maioria das principais economias mundiais, inclusive aquelas que estão no centro da crise financeira. Indicador antecedente da OCDE mostra que o desempenho brasileiro em novembro só não foi pior que o do Canadá, Japão e da Rússia.

Em novembro, o Indicador Composto Avançado (LCI, na sigla em inglês) do Brasil cresceu 0,01%, para 99,34 pontos. O desempenho foi inferior ao dos parceiros emergentes China (+0,21%) e Índia (+0,14%). O ritmo brasileiro é pior até do que o das economias centrais. A zona do euro, por exemplo, registrou expansão do indicador de 0,06% em novembro, tendo alta de 0,07% na Alemanha e 0,09% na Itália. Na mesma pesquisa, o LCI do Reino Unido cresceu 0,20% e dos Estados Unidos avançou 0,11%.

O desempenho do Brasil só foi melhor do que o do Canadá (-0,09%), Japão (estável em novembro) e da Rússia, que caiu 0,23% e ficou com o pior desempenho da pesquisa divulgada nesta segunda-feira. Na média de todos os países da OCDE, o LCI cresceu 0,06% em novembro na comparação com outubro.

O LCI é calculado mensalmente pela OCDE para tentar antecipar o comportamento dos ciclos econômicos dos países. O dado é ponderado com uma série de indicadores, como compras de empresas, estoques, confiança de empresários e consumidores e preço de ações, entre outros. Normalmente, os ciclos apresentados pela pesquisa são confirmados em período de seis a nove meses à frente.

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