Apesar do severo impacto negativo sofrido pelo setor de equipamentos de tecnologia da informação (TI) nos últimos 18 meses, as projeções para essa indústria permanecem fortes e positivas, segundo estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, o chamado clube dos países ricos), divulgado hoje (28). No setor, o segmento de software registra, nos países industrializados, o crescimento mais rápido – só no ano passado, o mercado de aplicativos somou US$ 196 bilhões. Enquanto esse segmento cresce a uma taxa média anual de 16% ao ano desde 1992 na OCDE, em países como Brasil e China, que estão fora do grupo, o incremento é muito maior, informa o estudo, mas sem revelar os números.
O comércio geral de bens de TI tem crescido de forma estável a taxas 100% maiores do que o comércio de bens nos países da OCDE desde 1990, embora esse número também tenha recuado em 2001. No ano passado, os mercados para bens e serviços de comunicação e informação foram equivalentes a 8,3% do PIB total dos países que formam a OCDE. Apesar da forte queda no investimentos direto estrangeiro e no número de fusões e aquisições no setor, o consumo ficou bem acima de 1992, quanto representou 6% do PIB, segundo o levantamento da OCDE.