A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou que a economia global está emergindo de sua pior depressão desde a Segunda Guerra Mundial mais rapidamente do que a entidade havia previsto há três meses.

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Em uma atualização de suas projeções econômicas, a OCDE disse que, com os fluxos de comércio global se recuperando, agora espera que o produto interno bruto (PIB) dos países do G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) tenha contração de 3,7% neste ano, ante a projeção anterior feita em junho de queda de 4,1%.

A OCDE afirmou que continua esperando que a economia dos EUA tenha contração de 2,8% neste ano, embora deva se expandir no terceiro e no quarto trimestres. Para a zona do euro (grupo dos 16 países que adotam o euro como moeda), a entidade agora espera contração de 3,9% no PIB, em comparação com a projeção anterior de 4,8% de queda. O Japão, por sua vez, deverá ter contração de 5,6% e não de 6,8% como previsto em junho.

A única grande economia para a qual a OCDE espera uma contração maior do que a projetada anteriormente é a do Reino Unido, que deverá ter 4,7% de queda no PIB neste ano.

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A previsão anterior era de contração de 4,3%. O Reino Unido é uma das três economias – junto com Itália e Canadá – que vão continuar em recessão neste trimestre. A entidade não espera que o Reino Unido tenha algum crescimento trimestral neste ano.

A OCDE afirmou que uma considerável contribuição para a recuperação virá de grandes economias emergentes, notadamente China e outros países asiáticos, onde a recuperação que começou no início deste ano está ganhando velocidade.

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Como consequência de a recuperação começar mais cedo do que o esperado, a OCDE disse que o crescimento do desemprego deverá se desacelerar. No entanto, a entidade alertou que, como os empréstimos bancários permanecem em queda, o ritmo da recuperação vai continuar modesto “por algum tempo”.

A entidade comentou também que agora é menos provável que mais estímulo fiscal seja necessário para restabelecer o crescimento, mas, como autoridades financeiras do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) vão se reunir em Londres neste fim de semana, a OCDE também fez um alerta contra um abandono prematuro dos programas de estímulo. O Brasil não faz parte da OCDE. As informações são da Dow Jones.