A taxa anual de inflação nos 34 países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) caiu em abril para o nível mais baixo em três anos e meio, o que abre espaço para os bancos centrais continuarem fornecendo estímulos às economias locais. Os preços ao consumidor dos países da OCDE subiram 1,3% no ano em abril, menos do que a alta de 1,6% registrada em março.
O aumento anual nos preços foi o menor desde outubro de 2009, quando a economia global estava emergindo da recessão que se seguiu à crise financeira de 2008. No entanto, os dados da OCDE mostraram que em diversas economias em desenvolvimento – que não são membros da organização – a inflação se acelerou em abril, embora no Brasil o avanço dos preços tenha perdido força.
Entre os membros da OCDE, os preços da energia caíram 1,3% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, depois de subirem 0,9% no ano em março. Já os preços dos alimentos aumentaram 2,0% em abril, após +1,7% em março. Excluindo energia e alimentos, que são componentes voláteis, o núcleo da inflação teve alta anual de 1,4% em abril, em seguida ao avanço de 1,6% em março.
A inflação diminuiu para 1,1% nos Estados Unidos em abril, de 1,5% em março, e para 1,2% na zona do euro, de 1,7%. No Japão a deflação prosseguiu em abril, com queda de 0,7% nos preços ao consumidor, após o recuo anual de 0,9% registrado no mês anterior.
Fora da OCDE, a inflação perdeu força levemente no Brasil, passando de 6,6% em março para 6,5% em abril, enquanto na Índia a alta dos preços diminuiu de 11,4% para 10,2%. Já na China a inflação aumentou para 2,4% em abril, de 2,1% em março, e na Rússia avançou para 7,2%, de 7,0% em igual período. Fonte: Dow Jones Newswire